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mostra TelÚrica

mostra de solos das Mulheres Telúricas 

Coletivo de atrizes-autoras trouxe a público suas criações nos dias 2 e 3 de dezembro/2023 às 19h no Galpão Cine Horto

Atrizes-autoras:  Carol Oliveira, Carolina de Pinho,

Cora Rufino, Elisângela Souza, Letícia Bezamat,

Letícia Castilho, Liz Schrickte, Loló

 

Provocadora Cênica: Raquel Castro

Realização: Projeto Telúricas, através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. Projeto nº 0326/2022

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MOSTRA TELÚRICA:  mostra de solos das Mulheres Telúricas 

Coletivo de atrizes-autoras traz a público suas criações nos dias 2 e 3 de dezembro às 19h

no Galpão Cine Horto

Acompanhe o projeto pelo site www.teluricas.com


 

A busca por um espaço criativo para a experimentação de cenas autorais femininas foi a principal motivação para a criação do projeto Mulheres Telúricas. A proposta vem atender à demanda de atrizes que almejam estar em cena, se pensar em cena e compartilhar a cena com outras mulheres. A idealização desse projeto nasceu do desejo da atriz Liz Schrickte de estar em cena enquanto atriz-autora. Com um histórico de quase 20 anos trabalhando em grupos de teatro coordenados por outros encenadores, o primeiro ímpeto para a experimentação individual veio com a criação de seu solo intitulado Telúricas (2018), construído praticamente com o apoio de amigos e posteriormente da provocadora cênica Raquel Castro.  Neste mesmo período, Liz começou a perceber a quantidade de atrizes mulheres ao seu redor que almejavam maior autonomia em cena, um espaço para pensar sobre si, desenvolver capacidades de escrita e atuação e compartilhar inquietações com outras mulheres. Assim, escreveu o projeto “Mulheres Telúricas: 7 solos de solidão”, que logo foi aprovado por edital público e “trouxe pra roda” outras mulheres-atrizes-telúricas que seguiam pelo mesmo objetivo. 

A escolha da temática “solidão” como deflagradora dos solos é embasada em dois sentidos: o primeiro no estar mulher no mundo, um estado de constante solidão dentro de uma cultura patriarcal, se desdobrando nos diversos significados que isso pode ter para cada uma dessas mulheres em relação a filhos, companheiros e companheiras, pais, profissão e sociedade. O outro sentido vai para o lado contrário: se refere a oportunidade de poder estar sozinha, de desenvolver um solo autoral, de extravasar a necessidade de uma solidão criativa na cena, porém continuar segura e abarcada por todo um coletivo de mulheres apoiadoras. Mulheres que pensam e repensam sua existência. Pessoas que se questionam também sobre a identificação com o gênero, transitando pela possibilidade de transbordamento dessas identidades.

Partindo das perguntas “qual a sua solidão?” e “como estar sozinha em uma sala de ensaios e desenvolver um processo criativo autoral?”, as atrizes Carol Oliveira, Carolina de Pinho, Cora Rufino, Elisângela Souza, Letícia Bezamat, Letícia Castilho, Liz Schrickte e Loló, com a  provocação da encenadora e artista Raquel Castro, se reuniram semanalmente para a construção de seus textos e cenas. A Mostra Telúrica traz a abertura dos processos construídos nesta “solidão compartilhada” para o palco do Galpão Cine Horto. A ficha técnica do projeto é complementada pelo nome de outras mulheres: Maria Mourão (produção), Jéssica Ribas (assistente de produção), Aurora Majnoni (consultoria artística), Bianca Aun (fotografia), Marina Arthuzzi e Pâmela Rosa (criação de luz), Luisina Ferrari (filmagem), Carol Mezanto (intérprete de Libras), Danielle Monteiro (pinturas do material de divulgação), Ana Coan (Bicigirl).

Apoio: Pigmalião Escultura que Mexe

Agradecimentos: Beatriz Radicchi e Grupo Galpão 

 

Os ingressos estão à venda pelo Sympla no link: https://www.sympla.com.br/teluricas  

 

Este projeto é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, por meio do Edital LMIC 2022. 

cenas

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SÁBADO  2/12

O que escapa por entre as brechas, por Carolina de Pinho.

Uma mulher percebe-se estancada diante de algo, inicialmente impalpável a ela, e junto a outras (que traz em si, e consigo), pouco a pouco, encoraja-se a ver (sentir, perceber), a romper, parindo danças e reflexões sobre o que nos prende, o que nos liberta, o que nos estanca, o que nos faz mover…

> Ficha técnica da cena
Música: “Moça lá vem os homens” - composição: Josiane de Pinho Magalhães, canto: Jussara de Pinho Magalhães (gentilmente cedida para essa cena)
Concepção de elemento de cena: Aurora Majnoni e Leandro Marra
Reparos e elaborações de figurino: Aurora Majnoni, Irene Cavaliere e Vitória Cavaliere, Decustume Atelier.
Agradecimentos/colaborações fundamentais: Dorothy Lenner, Emilie Sugai, Grupo de Teatro Balbúrdia, Ivana Motta, Jardim de Nanã, Josiane de Pinho Magalhães (Im Memoriam), Jussara Magalhães, Leandro Marra, Maria Alice Magalhães.

Enquanto a visita não vem, por Carol Oliveira.

A artista leva pro palco sua experiência no fechamento de um hospital psiquiátrico com pessoas com média de internação de trinta anos.

> Ficha técnica da cena
Fotos: Felipe Athur e Carol Oliveira
Trilha sonora: Gustavo Djalva

Num piscar de olhos, por Letícia Bezamat.

Em cena uma pessoa recolhe imagens de um dia no escuro.

> Ficha técnica da cena
Dramaturgia: Letícia Bezamat e Tomás Sarquis
Figurino: Artes Sapas
Assistência de direção: Éle Fernandes

 

Mônada, por Liz Schrickte.

Cansaço, exaustão, espera. Um ensaio para o fim.

>Ficha técnica da cena:
Modelagem e pintura de máscara e prótese: Liz Schrickte
Assessoria plástica: Aurora Majnoni
Consultoria de atuação: Joyce Malta
Agradecimentos: Marina Arthuzzi e Eduardo Felix

 

Entrecenas: Loló

"Aqui quem fala não é a solidão de uma mulher telúrica. Aqui quem fala é a solidão de não caber em lugar nenhum."

>Ficha técnica da cena:
Em agradecimento a eu mesmo por ter sobrevivido todo dia até aqui
Costuras e reparos: Irene Cavalieri (Decustume Atelier)

 

DOMINGO 3/12

Como um fio de água que não chegou a ser rio, por Letícia Castilho.

No espaço de tempo de uma vida, uma mulher repensa sua trajetória, enquanto brinca de inexistir.

>Ficha técnica da cena
Concepção e textos: Letícia Castilho. Poemas de Gui Lessa e Ana Gabi.

"Aguardamento", uma preta em espera, por Elisângela de Souza.

Um encontro romântico. Uma espera. Um atraso… Enquanto isso a palhaça “Penicilina Pau de Enchente” se prepara, se apruma, se ajeita pensando nos mínimos detalhes. Ela guarda em potes suas últimas mágoas. O que esperar daquilo que está posto?

> Ficha técnica da cena
Voz Off: Ródinei Páscoa
Ambientação sonora de Gabriel Coupe e Fabrício Belmiro .
Agradecimentos: A todas que vieram antes de mim. A Eneida Baraúna, Vinício e Marielle pelas trocas sobre a solidão da mulher negra.

Orquestra Vazia, por Cora Rufino.

Cássia é uma cantora de karaokê freelancer, contratada para não deixar o silêncio se instaurar onde deveria ter música. Na véspera de Natal, ela recebe os convidados da ceia-cantoria no Bar do Jorjão que fica na beira da BR-174.

Mônada, por Liz Schrickte.

Cansaço, exaustão, espera. Um ensaio para o fim.

>Ficha técnica da cena:
Modelagem e pintura de máscara e prótese: Liz Schrickte
Assessoria plástica: Aurora Majnoni
Consultoria de atuação: Joyce Malta
Agradecimentos: Marina Arthuzzi e Eduardo Felix

 

Entrecenas: Loló

"Aqui quem fala não é a solidão de uma mulher telúrica. Aqui quem fala é a solidão de não caber em lugar nenhum."

>Ficha técnica da cena:
Em agradecimento a eu mesmo por ter sobrevivido todo dia até aqui
Costuras e reparos: Irene Cavalieri (Decustume Atelier)

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